Caracteriza-se por formação de placas fibrosas no pênis, mais precisamente na túnica albugínea (camada que reveste os corpos cavernosos do pênis).
A Doença de Peyronie apresenta duas fases: a aguda e a crônica, sem divisão precisa de tempo entre elas.
Fase aguda: é a fase inicial, ocasião em que o paciente apresenta pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: ereções dolorosas, tortuosidade peniana ou placa palpável.
Fase crônica: segue a fase aguda. Caracteriza-se pela diminuição da dor e estabilização da curvatura.
Considera-se a que a doença está estável somente após um período de 12 a 18 meses após os primeiros sintomas. Portanto, somente após esse período, deve-se avaliar a sequela e planejar sua eventual correção.
Existem várias opções de tratamento, tais como: medicamentos orais, agentes para uso na placa, aplicação de fontes energéticas na placa e procedimentos cirúrgicos.
O tratamento cirúrgico esta indicado após a estabilização da doença e consiste basicamente em :
1) Cirurgias que corrigem a curvatura:
Cirurgias que visam a compensação da curvatura peniana atuando na área diametralmente oposta à placa.
Cirurgias que promovem a incisão ou excisão de placas, com ou sem enxerto, atuando desta maneira no local da lesão.
2) Cirurgias que corrigem a ereção:
Nos casos em que além da curvatura há comprometimento da função erétil, deve-se considerar a cirurgia para implante de próteses penianas.